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5 obras fundamentais da Literatura Gótica

Alexandre Garcia Peres

Publicado em 1818, “Frankenstein” é mais que um clássico do terror gótico; é uma reflexão profunda sobre a ciência, a ética e a solidão da existência humana.

Frankenstein, de Mary Shelley

Acompanhe a jornada de Victor Frankenstein, um cientista obcecado que desafia a natureza para criar vida, apenas para descobrir as consequências devastadoras de seus atos. Uma obra que questiona o que significa ser humano.

Numa trama envolvente de 1938, “Rebecca” leva-nos ao coração sombrio do passado que assombra a mansão Manderley.

Rebecca, de Daphne Du Maurier

A nova esposa de um viúvo rico encontra-se enredada nas sombras deixadas por Rebecca, a primeira esposa. Esta história de suspense e manipulação psicológica traz todos os elementos da atmosfera gótica que define o gênero.

Explorando o narcisismo e a decadência moral, “O Retrato de Dorian Gray” (1890) é um estudo fascinante sobre a vaidade e as consequências dos nossos atos. 

O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde

Dorian Gray, jovem belo e hedonista, mantém sua aparência jovial enquanto sua alma se corrompe, uma transformação que só sua pintura revela. Uma crítica mordaz à sociedade vitoriana com uma história eternamente relevante.

Considerado o marco inicial do gênero gótico, “O Castelo de Otranto” (1764) transporta o leitor para uma narrativa povoada por elementos sobrenaturais em um cenário medieval.

O Castelo de Otranto, de Horace Walpole

Com sua fascinante mistura de terror, romance, e aventura em um castelo italiano, Walpole não só estabeleceu os pilares do gótico como também gerou debates acalorados sobre a autenticidade e a veracidade dos componentes sobrenaturais da trama.

Numa mistura intrigante de terror psicológico e ambiguidade narrativa, “A Volta do Parafuso” (1898) de Henry James é uma obra-prima que explora a fragilidade da mente humana

A Volta do Parafuso, de Henry James

A história de uma governanta que, ao cuidar de duas crianças em uma mansão inglesa, se depara com aparições que desafiam sua sanidade e percepção da realidade. Uma exploração da dúvida e do medo inerentes à condição humana.