Teoria maluca que adoramos liga Anne Hathaway a William Shakespeare

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Poucos casos de teorias malucas da conspiração são tão interessantes a teoria que une duas mulheres separadas por séculos, mas conectadas pelo mesmo nome: Anne Hathaway.

Uma delas, a esposa do célebre dramaturgo William Shakespeare, e a outra, uma renomada atriz de Hollywood, conhecida por seus papéis diversificados e aclamados pela crítica.

Qual a ligação entre a esposa de Shakespeare e a atriz Anne Hathaway?

Indo direto ao ponto: apenas os nomes mesmo. A atriz Anne Hathaway não tem nenhuma outra ligação com a ex-esposa de William Shakespeare, ao menos não até onde sabemos.

A atriz Anne Hathaway e a esposa de Shakespeare, também chamada Anne Hathaway

(Imagem: Reprodução/@annehathaway e Vogue)

Porém, além de compartilharem o mesmo nome, Anne Hathaway, a ligação entre a esposa do emblemático escritor do século XVI e a estrela de cinema contemporânea vão um pouco mais além.

Isso porque a atriz Anne Hathaway casou-se com Adam Shulman, um homem cuja aparência, segundo o que dizem, lembra um pouco a aparência a do próprio Shakespeare, conforme retratos históricos.

O ator Adam Shulman e William Shakespeare

(Imagem: Getty Images)

Obviamente essas duas coincidências alimentaram um fascínio público e levaram à especulação de que poderia haver mais do que mera coincidência nesse cruzamento de destinos. Há até quem diga que a Anne Hathaway de hoje é a reencarnação da esposa de Shakespeare, mas falaremos disso mais adiante.

O que sabemos sobre a esposa de Shakespeare?

Anne Hathaway, nascida em 1556, foi esposa de William Shakespeare, com quem se casou em 1582.

Thomas Whittington, pastor do pai de Anne, deixou um legado em seu testamento para os “pobres de Stratford”, mencionando que parte do dinheiro estava “na mão de Anne Shakespeare, esposa do Mestre William Shakespeare”, o que sugere uma ligação de confiança e cuidado entre Whittington e a família Shakespeare.

A existência de um filho fora do casamento de Hathaway e Shakespeare, pois ela estava grávida no momento do matrimônio, juntamente com a subsequente vida de Anne separada de William enquanto este residia em Londres e escrevia suas peças, são os poucos detalhes conhecidos sobre sua vida.

Anne viveu sete anos além do marido, falecendo em 1623, com 66 anos (ou 67, segundo outras fontes).

Teoria maluca sugere que a atriz é reencarnação da esposa de Shakespeare

Nas redes sociais, há uma teoria que sugere que Anne Hathaway, a atriz, poderia ser a reencarnação de Anne Hathaway, a esposa de Shakespeare.

Esta teoria é alimentada pela coincidência dos nomes e também das aparências, além, obviamente, da tendência natural que temos em encontrar conexões mais profundas entre o passado e o presente. Mesmo que para isso precisemos dar uma forçadinha na barra.

anne hathaway e william shakespeare

(Imagem: Reprodução/@annehathaway)

Há rumores (não comprovados, óbvio) sugerem que Shakespeare, na tentativa de se redimir por supostas injustiças cometidas contra sua esposa em uma vida passada, prometeu torná-la famosa em uma futura existência.

Sabemos bem que Shakespeare não foi um marido muito presente, vivendo grande parte do casamento afastado de casa, em outra cidade, trabalhando como dramaturgo. Além disso, historiadores sugerem que Anne Hathaway morreu analfabeta, não tendo aprendido a ler e a escrever – o que é um pouco irônico, já que foi casada com um dos maiores escritores do ocidente. Segundo a teoria, esses pontos teriam motivado Shakespeare a prometer uma “reparação” em outra vida.

E por falar em teorias, sabia que há comprovadamente uma maldição na cova de William Shakespeare?

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Alexandre Garcia Peres

Criador do site Literatura Online e Redator, Editor e Analista de SEO com três anos de experiência. Formado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), com foco em literatura e TCC em Paulo Leminski. Fez um ano de especialização em Teoria da Literatura e sua maior área de interesse é a poesia brasileira, principalmente os poetas da segunda e terceira geração do romantismo.

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